quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ipé Amarelo

No centro do caminho encontrei meu pé de poesia,
ao redor do meu pé e pés pareciam cerâmicas
com imagens de barquinhos amarelos velejando
pelo mar amarelo e no infinito um arco-íris todo amarelado.

O chão tava todo untado de flores caídas no chão,
fiquei até com medo de dar continuidade aos passos,
são todas tão sensíveis as pisadas.
Volta e meio volver!
Ontem e meia voltei e não estavam lá.

O chão não se lembra, mas foi o vento
quem levou as poesias que as tardinhas caiam do ipé amarelo.

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