quinta-feira, 12 de julho de 2007

AMOR


O
AMOR
É
UMA
FORÇA
DA
NATUREZA

PERAMBULAR(TE)


... VIVER ASSIM, NAS RUAS, NAS PRAÇAS...

Queria fazer das estradas minha morada e ter sempre o calor do público como meu teto e meu aconchego.

Perambular

Sentir quem sou

Mambembrincar e deixar que arte tenha sobre meus sentido o poder... (Como se já não tivesse rs)

sexta-feira, 6 de julho de 2007




O DEDO DE CAHLO

Uma saída túnel
Um corredor fechado
Duas vias seguem
Inteiras, descobertas e rejeitadas;

O pé e as patas acusam a condição humana
Apontam pra seus olhares chorosos de cebola e vinagre
Os dedos cospem na lata
Vão reforçando toda a ira e demência
Contra a decisão de a borboleta sair do casulo

Cinicamente o humor vulgariza a transição dos opostos
Mesmo assim o dedo vai até a chama da pequena concha
E adentra o rio do amor de duas.
Boca Poética

A tua boca não é passa-tempo
Nela encontro poesias que dão prazer.
Toma essa poesia em forma de beijo.

Tua boca é perdição
Delas os versos se derramam
Como salivas ao vento.
Amo a poesia que sae da tua boca.
Toma essa poesia em forma de beijo

É tua boca um paraíso
Que jorra versos com gosto
De beijos de língua;
É com esses beijos molhados de versos
Que quero me perder, feito poesia em carne e osso.
Toma essa poesia em forma de beijos.


conexão estabelecida
entre a realidade virtual
e o desejo
q sinto
de possuir
vc
bjbjbjbjbjbjbjbjbjbjbjbjbj
TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA



... com ouvidos cheios flores

recém cortadas, com a língua


cheia de amor e de agonia..





... perdi-me muitas vezes pelo mar


ignorante da àgua, vou buscando


uma morte de luz que me consuma...





GARCIA LORCA

quinta-feira, 5 de julho de 2007


...
existe
no pano
de fundo
muito
mais que
aparência...
pele, pêlos, ossos, musicas, vida e amor.
Viva as noites em que me deitei contigo!!!!!!!!


...NOITES, MADRUGASDAS, SONHOS, GOSO, TUDO ISSO É AO TEU LADO...

RÓTULO

Quando chamo gerúndio
Vou participando do futuro imperfeitamente
Solto as palavras com todas as conjugações
Desnecessárias e irreparáveis.
Afinal de tudo, pra que serve o fundo,
No apuro do escuro vazio com eu dentro de você?

É preferível ser, antes de conjugar-me em adjetivos,
Infalíveis que todos chamam.
Sobre mim há o avesso dos rótulos.
Eles nada sabem sobre as pessoas que cultivo no amor e no ódio que não me habita.

UMA CÓPIA

Os caminhos pararam de seguir
E eu continuo persistindo
Querendo ter as curvas tortas de um desejo mau acabado
Resumo minha vida em linhas brancas manchadas de carbono
Passo a limpo tudo que sonhei
Guardo os rascunhos
Neles estão os desenhos do teu rosto
Aquarela e grafite.

O retro-projetor lança pra longe o
Meu desejo de ver teu corpo exprimir o meu.
E a luz brilha perto dizendo para eu calar.

Vejo as cópias do coração
Ensangüentado de guache água e sal
Tudo tóxico!
Sufocando meu peito copiado em páginas amarelas.

O abajur e Os Pirilampos

A casa estar cheia de pirilampos
Voando e pousando sobre a cabeça
Do abajur laranja com dourado
Que ontem estava no quarto
E que agora ninguém ver

Quebrou-se e seus cacos espalharam-se por todos os cômodos
Cozinha, sala, cama, mesa e banho.
Os pirilampos carregam os caquinhos do abajur
E vão desmontando o quebra-cabeça
Transformando as peças em gotas de orvalho
Que caem dos furos do teto e molham o espelho de luz
Com a imagem de dois homens velhos
Desbotados, loucos, amantes e lunáticos.

Despido

Procuro sempre ficar entre as letras
E dentro dos livros.
Esconder-me quem sabe no
Que o poeta não escreve.
Segredos...

Ocultar meu rosto
Cobrir meus olhos
E dentro do que não se pode ver
Despir minhas fraquezas.